sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Eu sou pai, eu sou gato, digo kato. Eu sou o pai kato.

Em algum dia do mês de agosto, acredito ser no segundo domingo do mês, é comemorado o dia dos pais. Esse ano me chamaram para falar sobre guarda compartilhada para um jornal impresso e em um programa de tv que eu não me recordo. Como minha voz não é que nem de radialista dos anos 80, não quis aparecer na tv e saí apenas no impresso. Fui pop por um mês e até música cantavam pra mim: "O kato é pop, o kato é pop, o kato não poupa ninguém". Fiquei sem graça por 15 segundos, o suficiente para aparecer no instagram, e depois entendi o significado de sub celebridade ( ainda no aguardo de um chamado do A Fazenda ).

Mas voltando, as perguntas feitas na entrevistas me pareceram estranhas. Parecia ser uma surpresa para a sociedade um pai fazer café da manhã, preparar a merenda, levar e busca o filho na escola e etc. Tenho a absoluta certeza que não sou o único pai que faz isso, até porquê tenho muitos "amigos" que fazem até mais que eu, acho desnecessário essa super valorização do pai que é pai.

Falei, falei e falei, mas não falei da guarda. Não entrei na justiça e nem entraram na justiça contra mim, foi um acordo verbal que muito gente não entende a logística. Mas como as pessoas gostam de reclamar e se meter na vida dos outros muita coisa eu tenho que ouvir, lógico que muitos conselhos são valiosos, agora imposição de valores é foda.
O mais importante foi que o João entendeu e isso pra mim basta.  Agora é esperar o convite do A Fazenda, do Esquenta ou outros